Futurologia

Futurologia

"A futurologia é a ciência que estuda o futuro.

Apesar de uma elevada exactidão em pontos específicos, o trabalho de um futurólogo não é indicar o que vai acontecer, mas sim o que poderá acontecer. Em futurologia os cenários e eventos são, ou não, definidos como: -possíveis, -prováveis, -desejáveis.

A Futurologia demonstra-se assim como uma ajuda à tomada de decisões. Apresentando-nos com um conjunto de possibilidades e uma análise dos pontos determinantes (key points), ganhamos uma perspectiva claro de como construir o mundo que desejamos.

As áreas de aplicação da Futurologia situam-se sobretudo a nível político e de alta gestão, sendo que o objecto da Futurologia confunde-se por vezes com o de Estratégia. No limite as metodologias inovadoras da futurologia (planeamento de cenários/ scenario planing) vieram substituir os métodos clássicos de planeamento.

Apesar de a maioria das pessoas não estar familiarizado com o conceito de futurologia, em quase todas as áreas científicas existe alguma conhecimento da mesma.

Os sociólogos prevêm como os povos irão reagir à globalização. Os gestores de marketing prevêm as próximas necessidades do consumidor. Os historiadores encontram factores de repetição da história. Os demógrafos indicam-nos que o crescimento da população tende a estabilizar.

A construção de um bom trabalho de futurologia depende assim da transversalidade da sua pesquisa."

 

(IN https://pt.wikipedia.org/wiki/Futurologia)

 

Veja e ouça o que nos dizem os futurologistas acerca da tecnologia no futuro, acedendo ao site enunciado em baixo:

https://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/futurologia-%96-o-que-sera-a-tecnologia-daqui-a-alguns-anos








Por onde caminha a juventude

Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo

A nossa geração quis dar o melhor às crianças e aos jovens. Sonhámos grandes sonhos para eles. Procuramos dar-lhes os melhores brinquedos, roupas, passeios e escolas. Não queríamos que eles andassem à chuva, se magoassem nas ruas, se ferissem com os brinquedos e vivessem as dificuldades pelas quais nós passámos.

Colocámos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros preencheram o tempo dos seus filhos com actividades, matriculando-os em cursos de Inglês, Informática, Música.

Tiveram uma excelente intenção, só não sabiam que as crianças precisavem de ter infância, necessitavam de inventar, correr riscos, decepcionar-se, ter tempo para brincar e encantar-se com a vida. Não imaginavam o quanto a criatividade, a felicidade, a ousadia e a segurança do adulto dependiam das matrizes da memória e da energia emocional da criança. Não compreenderam que a televisão, os brinquedos manufacturados, a Internet e o excesso de actividades bloqueavam a infância dos seus filhos.

Criámos um mundo artificial para as crianças e pagámos caro por isso. Produzimos sérias consequências no território das suas emoções, no anfiteatro dos seus pensamentos e no solo das suas memórias. Vejamos alhumas dessas consequências.